segunda-feira, 30 de abril de 2012

Historia de Cachoeiro Espirito Santo

Dia 29 de junho marca do dia da cidade de Cachoeiro de Itapemirim. A data foi criada pelo escritor Newton Braga, irmão de Rubem Braga, com a proposta de promover encontros e reavivar tradições.
Os cachoeirenses, pelo menos a maioria, cultivam um sentimento de orgulho em relação às “coisas da terra”. Demonstrações exageradas de apreço à terra natal são um traço característico de muitos dos nascidos em Cachoeiro.
Há razões históricas que justificam o bairrismo. O município sempre exerceu uma centralidade política e econômica no sul do estado do Espírito Santo. Além disso, revelou ao mundo nomes de destaque nas artes entre os quais ninguém menos que o “rei” da música popular brasileira, Roberto Carlos, o sabiá da crônica, Rubem Braga, o eterno cafajeste Jece Valadão, o “maldito” Sérgio Sampaio.
Vanguarda na política e nas artes, Cachoeiro foi a primeira cidade do estado a ter energia elétrica. O município sedia o maior parque processador de rochas ornamentais do país e se consolida como centro na área de comércio e serviços.
A história de Cachoeiro começa em 1812, quando o donatário da capitania do Espírito Santo, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento no estado. Os desbravadores foram atraídos pelo ouro nas minas descobertas da região onde hoje é o município de Castelo.
No século XIX, grandes latifundiários dominavam a região de Itapemirim. Da Vila, estendiam sua soberania até Cachoeiro. Durante a fase da cana-de-açúcar, Cachoeiro era um povoado perdido às margens do Rio Itapemirim. O início da transformação ocorreu na década de 1850.
A primeira casa construída em Cachoeiro de Itapemirim foi de Manoel de Jesus Lacerda no ano de 1846. Logo depois foram surgindo as primeiras casas comerciais no centro da Vila próxima à antiga matriz do Senhor dos Passos, sede da freguesia de São Pedro de Cachoeiro de Itapemirim.
A partir da criação da freguesia de São Pedro das Cachoeiras do Itapemirim, em 16 de julho de 1856, o lugarejo não parou de crescer.
O principal desafio hoje é enfrentar os desafios do presente, para que o futuro da cidade seja tão glorioso quanto foi o passado.
Fonte: Jornal A Gazeta (29/06/2007)

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