A
cidade de Alfredo Chaves está situada às margens do Rio Benevente, a 81 Km da
capital do Estado (Vitória).
O
município pertence à Região Sul do Estado do Espírito Santo, e limita-se: ao
norte – Marechal Floriano e Domingos Martins, ao sul – Iconha e Rio Novo do Sul,
a leste – Anchieta e Guarapari, a oeste – Vargem Alta.
História
A
história do município de Alfredo Chaves teve início com a colonização dos
portugueses, no século XIX. Quando Dom Pedro II doou ao guarda de honra da
corte, o português Augusto José Álvares e Silva, 500 alqueires de terra. Essa
área foi dividida em cinco partes chamadas Sesmarias: do norte, do sul, do
leste, do oeste e Quatinga.
Nesse
período, Augusto José Álvares e Silva casou-se com Macrina Rachel da Conceição,
nascida naquela região e descendente de portugueses, e tiveram cinco filhos.
Quando Augusto morreu, Macrina herdou as terras e doou um pedaço da Sesmaria
para os escravos que não tinham moradia. A área doada, o morro do cemitério,
passou a se chamar “Povoado de Nossa Senhora da Assumpção”. Que mais tarde, com
a chegada dos jesuítas de Benevente e a construção da igreja, passou a ser
chamada de “Povoação de Nossa Senhora da Conceição”.
Depois,
as Sesmarias foram herdadas pelos filhos de Augusto e Macrina. Rita Augusta José
Alves e Silva, filha do casal, casou-se com o coronel José Togneri, filho de
conde italiano, que veio ao Brasil para vender jóias e comprar terras. Por dote,
ele recebeu toda a propriedade da área da Quatinga.
Na
região, em 1877, chegam os imigrantes italianos, que desembarcam em Benevente.
Do local, eles sobem o rio Benevente em canoas até a sesmaria Quatinga, onde
fundam o povoado Alto Benevente. Alguns desses europeus, com medo das enchentes
e do ataque dos índios, continuam a subir o rio para se instalarem em uma área
mais elevada, batizada de Vila de Todos os Santos.
Durante
esse período, os italianos encontram muitas dificuldades ao chegarem na região.
Coberta de matas virgens, o local era habitado apenas por animais selvagens,
como as feras. Porém, não importava a dificuldade, o que queriam era um pedaço
de terra para plantarem e sustentarem suas famílias. A Itália estava passando
por dificuldades e a área para o desenvolvimento agrícola no país era bem
reduzida.
Mas,
o governo não tinha um plano de imigração de famílias agrícolas totalmente
estruturado para a chegada dos Europeus ao Brasil. Ao chegarem ao território de
Alto Benevente, por meio de pequenas embarcações, eles seguiam depois em grupo
pelas estradas com destino ao Quinto Território. Com o apoio do ministro, Dr.
Joaquim Adolpho Pinto Pacca, da Imperial Colônia de Rio Novo, e do Coronel
Togneri, os italianos eram encaminhados a um barracão coletivo, a “Hospedaria
dos Imigrantes”. Ali, ficaram acomodados (amontoados) por alguns meses e
receberam alimentos para o sustento, enquanto esperavam o encarregado do governo
definir o pedaço de terra para cada família.
Com
a posse das terras, os italianos passaram a produzir para sua sobrevivência e
transformaram verdes florestas em cafezais e lavouras. A terra parecia-lhes um
paraíso, era só plantar que a colheita era certa. O único cuidado era afastar os
animais selvagens que atacavam as lavouras.
Em
1878, novos imigrantes italianos chegaram e continuaram a subir o rio para se
fixarem nos vales acima de Benevente e Batatal. Evitando assim, as constantes
enchentes e os ataques dos índios. Além dessas dificuldades, naquela época, o
serviço de saúde era bem precário e muitos membros das famílias contraíram o mal
da febre de impaludismo e vieram a falecer.
Nesse
mesmo ano, Dom Pedro II envia o ministro da colonização, o engenheiro Alfredo
Rodrigues Fernandes Chaves, para expulsar os índios instalados nas fazendas
Togneri e Gururu. O município recebe o nome Alfredo Chaves em homenagem ao
Ministro da Colonização.
Em
1888 e 1895, uma nova leva de imigrantes italianos chegam ao território. Esses
Europeus passam a colonizar outras regiões, como: Araguaia, Santo André, São
Marcos, Matilde, Carolina, Deserto, Urânia, Maravilha e Engano (Ibitirui). A
construção da Estrada de Ferro Sul leva novas esperanças para esses
imigrantes.
O distrito de Alfredo Chaves é emancipado no dia 24 de janeiro de 1891, como território desligado do município de Benevente, atual Anchieta. O crescimento econômico da região é impulsionado pelos imigrantes italianos. O progresso chega e o desenvolvimento leva a formação do primeiro centro comercial, onde famílias compram e vendem mercadorias.
O distrito de Alfredo Chaves é emancipado no dia 24 de janeiro de 1891, como território desligado do município de Benevente, atual Anchieta. O crescimento econômico da região é impulsionado pelos imigrantes italianos. O progresso chega e o desenvolvimento leva a formação do primeiro centro comercial, onde famílias compram e vendem mercadorias.
Em
1922, foi realizado o serviço de abastecimento de água potável e de esgoto, e a
iluminação de toda a cidade. Melhorias surgiram para os europeus, que dedicavam
grande parte do seu trabalho também para a região, na construção e organização
das igrejas.
Na
economia, a partir da década de 60 com a crise do café, os agricultores começam
a trabalhar com a banana, um produto que se adapta facilmente ao clima e ao solo
de Alfredo Chaves. Com o sucesso da bananicultura e da pecuária leiteira na
região, passa a ser organizada a tradicional Festa da Banana e do Leite do
Município.
Cachoeiras
A
cidade de Alfredo Chaves tem uma grande quantidade de cachoeiras, dentre elas
estão as principais:
*
Cachoeira Engenheiro Reeve,
* Cachoeira de Bela Vista (São Bento de Batatal),
* Cachoeira de Piripitinga (Barra de Batatal),
* Cachoeira Tororoma (Cachoeira Alta),
* Cachoeira Crubixá (São João),
* Cachoeira de Iracema (São Roque de Maravilha),
* Cachoeira Vovó Lúcia (Ibitiruí),
* Cachoeira Daróz (Carolina),
* Cachoeira Santa Maria Madalena (Santa Maria Madalena),
* Cachoeira Santa Maria do Engano (Santa Maria do Engano),
* Cachoeira da Neusa (Ibitiruí).
* Cachoeira de Bela Vista (São Bento de Batatal),
* Cachoeira de Piripitinga (Barra de Batatal),
* Cachoeira Tororoma (Cachoeira Alta),
* Cachoeira Crubixá (São João),
* Cachoeira de Iracema (São Roque de Maravilha),
* Cachoeira Vovó Lúcia (Ibitiruí),
* Cachoeira Daróz (Carolina),
* Cachoeira Santa Maria Madalena (Santa Maria Madalena),
* Cachoeira Santa Maria do Engano (Santa Maria do Engano),
* Cachoeira da Neusa (Ibitiruí).
Vôo
Livre
No
vilarejo de Cachoeira Alta, existe uma das maiores e mais freqüentadas rampas de
vôo livre nacional. Inaugurada em 1982, atletas nacionais e internacionais
freqüentam o lugar, que também é palco de disputas válidas pelo Campeonato
Brasileiro de Vôo Livre e do Meeting Sudeste de Parapente. Este último é
organizado pelo piloto e instrutor Rodolfo Cavalini. "Aqui na vila se respira
vôo. Criou-se uma comunidade paralela para aqueles que gostam de voar", disse
Cavalini.
Fonte:
www.alfredochaves.es.gov.br
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