A
fundação do município de Colatina data de 1833. As primeiras povoações foram no
Arraial da Barra do Santa Maria, hoje bairro Colatina Velha, onde surgiu a área
urbana, Mutum de Boapaba e ainda Barracão de Baunilha. Os imigrantes eram
italianos em sua maioria.

Em
9 de dezembro de 1899, Colatina virou sede do distrito. Naquela época a região
pertencia ao município de Linhares.
Por
volta de 1906, com a estrada de ferro Vitória-Minas, Colatina passou a ter renda
maior que Linhares e, em 1921, passou a ser a sede do município, com a maioria
dos vereadores do antigo Linhares. Foi nessa época que se estabeleceu a tradição
de comemorar o dia do município de Colatina também em 22 de agosto.
Em
26 de maio de 1916 o coronel Alexandre Calmon e o médico Pinheiro Júnior
compuseram uma chapa e foram derrotados por Bernardino Monteiro, na disputa pela
presidência do Estado. Chefiaram então um movimento revolucionário, em que
proclamavam Colatina a nova capital do Espírito Santo, instalando o governo em
Colatina.
Pinheiro
Júnior transferiu o cargo a seu vice, "Xandoca", e regressou ao estado do Rio de
Janeiro, onde clinicava. Somente em 29 de junho é que a rebelião foi debelada
pelas forças governistas. O fato ficou conhecido como a "Revolta do Xandoca",
assim, o município voltou a pertencer a Linhares.
Na
década de 50, Colatina começou a colher resultados significativos ao se tornar o
maior produtor mundial de café. O processo de industrialização teve início nos
anos 70 e colocou a cidade no rol das maiores economias do Estado, com um
potencial enorme de expansão.
O
nome da cidade foi escolhido pelo engenheiro Gabriel Emílio da Costa em
homenagem à Dona Colatina, esposa do ex-governador do Estado, Muniz
Freire.
Fonte:
A Gazeta e
Pesquisa na internet.
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