Atualmente,
25 de julho é uma pequena localidade, com não mais do que 50 casas, cidade de
uma rua só. Nós, do site, estivemos lá nesse mês de julho, mais precisamente, no
dia 25 de julho de 2009. Saindo de Santa Teresa em direção ao mirante, ande mais
um pouco e logo verá a placa indicando a estrada para 25 de Julho.
Estrada
de terra, mas em ótimas condições. Fomos até lá porque foi nesta localidade que
meus avós nasceram e moraram, no ciclo áureo do café no Espírito Santo, as
famílias Loss e Giuberti. Agora, as nascentes secaram, o café já não é tão
importante e a cidade está parada no tempo. Mas nem sempre foi assim (Por Mônica
Boiteux).
História
A
comunidade de 25 de Julho foi assim denominada por terem seus primeiros
habitantes ali chegado no dia 25 de Julho de 1877.
Uma
vez instalados, os imigrantes trataram de organizar o desenvolvimento da
comunidade criando os serviços básicos como as atividades comerciais, o correio,
a farmácia, o transporte, a agricultura tendo o café como principal produto –
base da economia - e pecuária.
A
maioria dos primeiros habitantes professava a igreja católica. Dessa forma,
várias igrejas foram construídas, sendo a primeira capela de Santa Luzia – Hoje
desaparecida na propriedade da Família Tussi. A Seguir, foi construída a capela
de São João Batista na propriedade Coffler e ainda a de São Miguel em terras de
Paulo Casotti.
No
centro da Vila sob as ordens de Dona Marta Wolkartt, foi erguida uma capela com
vários santos: Santo Antônio, São Benedito, São Bento e Santa Marta.
Tantas
capelas e santos causaram certa confusão o que levou o povo a entrar num acordo.
Assim, em 1960, em lugar da última capela foi construída a atual igreja com
todos os santos, optando-se por São Miguel como padroeiro da Vila.
Na
História da comunidade, merecem destaque a personagem Dona Marta Wolkart, esposa
de João Wolkart, mãe de cinco filhos legítimos e dezoito adotados e dona de
quase todo o distrito onde exercia grande domínio.
Dona
Marta era uma pessoa enérgica, de forte personalidade. Sobre ela correm muitas
histórias, umas reais e outras fictícias.
Comércio
e Agricultura
O
primeiro estabelecimento comercial pertencia a Miguel Gonring que, para
abastecê-lo, buscava os produtos em Santa Leopoldina em troca de burros. Levava
café e trazia mercadorias em viagens longas e árduas.
Neste
distrito foi instalado o primeiro alambique do município cujo proprietário foi
Paulo Casotti, dando início a uma atividade econômica muito explorada no local,
hoje já extinto.
O
primeiro farmacêutico da vila foi Jorge Garayp o qual comprava remédios prontos
de laboratórios e também preparava outros conforme era uso na época. Não havendo
hospital, as pessoas doentes permaneciam em casa até a cura.
Escola
De
acordo com os professores, no ano de 1882, fundou-se em 25 de Julho a primeira
escola do município de Santa Teresa.
Era
uma escola particular regida pelo médico suíço, doutor João Emílio Hausler que
viera a pedido dos colonos alemães e suíços.
Com
o afastamento do Doutor Hausler (1889), a escola passou a ser regida pelo
professor Antônio Blase, nomeado professor municipal.
Antes
de 1940, a escola era denominada “Escola Pública Mista”. Recebeu posteriormente
os nomes de “Grupo Escolar Cecília Bonfim”, Grupo Escolar Rural Professor
Hausler” e, atualmente, “Escola Estadual de Ensino Fundamental Professor
Hausler”.
Fonte: http://www.uniblog.com.br/portal25dejulho/Compilação: Walter de Aguiar Filho,
2009
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