No Estado, a poluição das águas é comum nas 12
bacias hidrográficas em que o Estado está dividido: Itaúnas, São Mateus, Rio
Doce, Riacho, Reis Magos, Santa Maria da Vitória, Jucu, Guarapari, Benevente,
Rio Novo, Itapemirim e Itabapoana. E um grande número de micro bacias também
merece atenção, antes que seja tarde demais.
|
Rio Itaúnas
A bacia hidrográfica do rio Itaúnas drena as águas de oito municípios, desaguando por fim no Oceano Atlântico. Nos 34 quilômetros finais de seu trajeto, atravessa o Parque Estadual de Itaúnas, no norte do Estado, uma área de preservação ambiental que forma uma grande extensão de alagados, dando origem a um manguezal onde coexiste uma rica biodiversidade de plantas e de animais marinhos. |
Rio Cricaré ou Rio São Mateus
Nasce na Serra da Safira, em Minas Gerais. Possui uma extensão de 188 quilômetros, 104 deles no Espírito Santo. A pesca é a única atividade econômica. Suas águas são verdes e calmas. Possui uma bela vegetação em sua margem e um belo visual ao entardecer. |
Riacho Piraque-Açu
Nasce
na reserva biológica de Nova Lombardia (Santa Teresa), a mil metros de
altitude.
O
Piraquê-Açu recebe em seguida vários afluentes, incluindo o rio Piraquemirim, e
forma com eles o maior manguezal do Estado, e o quinto maior da América do Sul,
que recebe o mesmo nome do rio e é santuário ecológico das garças brancas,
caranguejos e guaiamuns entre outras espécies típicas. Mas quem preferir
observar mais de perto pode fazer um passeio de canoa ou escuna pelo
mangue.
Os
rios Piraquê-Açu e Piraquê-Mirim se unem percorrendo dois quilômetros juntos,
formando a foz que deságua no mar do distrito de Santa Cruz, município de
Aracruz.
|
Reis Magos ou
Fundão
O
rio Reis Magos ou Fundão corta todo o município de Fundão e se constitui na
fronteira entre Fundão e Serra. Ao desembocar no mar entre Nova Almeida e Praia
Grande seu estuário forma um mangue, que é um dos ecossitemas associados à Mata
Atlântica. Em conjunto, os manguezais de Fundão, Aracruz e Vitória formam uma
das maiores áreas de mangues preservados do país.
O
rio faz parte do cotidiano da população ribeirinha de pescadores que retiram de
suas águas sua sobrevivência. Utilizam para tanto canoas rústicas, praticamente
artesanais e se lançam entre as saliências e reentrâncias do rio. O rio não é
navegável por barcos com calados superiores a 2 m, pois o fundo de suas águas é
lamacento em algumas regiões e pedregoso em outras, sendo necessário um condutor
bastante experiente e que conheça os diversos percursos navegáveis.
Suas
águas são escuras e férteis com inúmeras variedades de peixes e crustáceos como
o robalo, o tucunaré e os carangueijos que vivem nas partes mais rasas. Suas
margens são cobertas por uma vegetação de raízes expostas e retorcidas, com até
4 m de altura, típicas de áreas de manguezal. O rio se abre em diversos braços
que parecem extensos labirintos de vegetação, entre eles o Braço do Macaco.
Existem vários locais com pequenos ancoradouros de barcos de pesca.
Apesar
de área de preservação, em suas margens são encontradas algumas fazendas que
para plantação de pastagens desmataram a vegetação nativa. Além de fazendas,
algumas residências localizadas próximas às regiões de Nova Almeida e Praia
Grande também invadiram as margens do rio, alterando a paisagem nativa. Portanto
são vistas várias áreas com vegetação rasteira e solo arenoso oriundo da
destruição do ambiente natural.
Os
passeios de barco pelo rio não são comercializados, apenas algumas pousadas
realizam com seus hóspedes a subida do rio, quando
solicitado.
|
Rio Santa Maria da
Vitória
O
Santa Maria da Vitória nasce na região de São Bento, em Santa Maria de Jetibá, a
uma altitude de 700 metros. Sua nascente constitui-se de um pequeno curso d'água
que, hoje, devido ao desmatamento, permanece seco a maior parte do ano. O
primeiro fio d'água permanente surge logo abaixo, em um pequeno brejo. A partir
daí o rio começa seu percurso perene serra abaixo. Nessa região, a mata
atlântica cobre as serras mais escarpadas, dividindo espaço com culturas
agrícolas.
Em
um passeio percorrendo a bacia geográfica do Rio Santa Maria da Vitória, é
possível desvendar uma parte da complexa história da ocupação humana no Estado
do Espírito Santo. Seguindo o curso do rio, de sua nascente à sua foz, passa-se
por belas regiões. Essa bacia abrange regiões colonizadas por diversas
populações descendentes de imigrantes como pomeranos, italianos, alemães, suíços
e austríacos, juntamente com os portugueses, negros e indígenas. No percurso, de
cerca de 150 quilômetros, percebe-se como o Santa Maria é importante para o
desenvolvimento regional, oferecendo a água essencial para as atividades
humanas.
Rio
Jucu
É
um rio cuja bacia está totalmente incluída no estado do Espírito Santo. Ele
nasce na região serrana do estado e deságua no Oceano Atlântico.
Possui
um volume médio de água, nos trechos iniciais é rápido e com corredeiras
constantes muito utilizado para a prática de rafting. Seu encontro com o Oceano
em período de maré alta provoca uma pequena pororoca.
É
um rio histórico, que serviu às primeiras investigações do sertão capixaba. Foi
o rio que permitiu o desbravamento do interior dos municípios de Vila Velha,
Cariacica e Viana.
|
Rio
Guarapari
Das
bacias com nascente e foz dentro do Espírito Santo, a maior delas é a do Rio
Guarapari.
Barra
pequena mas franca para todo e qualquer navio, porto muito bom e fundo e
fundeador abrigado; são seus confluentes o ribeirão de Aldeia Velha, o ribeirão
Piacira, ribeirão do Engenho, o rio Jabuti, ribeirão da Fazenda e muitos outros
de pequena nomeada.
|
Rio
Benevente
O
rio benevente desce na região montanhosa do Espírito Santo e deságua no Oceano
Atlântico, bem e frente ao outeiro de Reritiba, em Anchieta. Antes de desaguar
no mar, o rio forma um imenso manguezal, um dos maiores do Espírito Santo e
seguramente o mais bem conservado. Durante o trajeto do rio é possível
aproveitar as belezas da natureza, como as ruínas exploradas pelos índios do
século XVI e XVII, a ilha dos papagaios, a revoada das garças.
Municípios
que são banhados pelo Rio Benevente: Anchieta, Alfredo Chaves, Iconha, Guarapari
e Piúma.
|
Rio
Novo
Rico em peixes, Camarões, pitus. Fauna: aratu. Aves: piaçoca, quero-quero. Flora: plantas aquáticas. Banha a cidade de Rio Novo do Sul. |
Rio
Itapemirim
O
Rio Itapemirim tem suas nascentes mais distantes localizadas na serra do
Caparaó, formadas pelos rios Braço Norte Esquerdo e Braço Norte Direito que se
unem no município de Alegre. Mais a jusante, as águas do Itapemirim recebem
contribuição do rio Castelo, no distrito de Coutinho. Município de Cachoeiro de
Itapemirim. O último grande afluente, antes da desembocadura no Oceano
Atlântico, é o rio Muqui que junta-se ao Itapemirim no município de
Itapemirim.
Acompanhando
a trajetória do Rio Itapemirim, percebe-se, claramente, que o assoreamento ano a
ano vem se tornando mais grave. A disponibilidade hídrica reduzida,
historicamente observada, e o desmatamento desordenado, caracterizando a
degradação constante da Bacia do Rio Itapemirim são responsáveis pela redução
drástica potencial de sustentação socio-econômico de toda região.
Em
termos sociais, verifica-se o processo de decadência da qualidade de vida das
populações que habitam a região, devido, em grande parte, ao descaso com que as
políticas públicas trataram a questão do Desenvolvimento Rural Sustentável.
Diante disto, os agricultores familiares acabaram sendo condenados ao
empobrecimento e, muitas vezes, forçados a migrar para outras
regiões.
|
Rio
Itabapoana
A
Bacia do Rio Itabapoana é integrada por municípios dos Estados do Espírito
Santo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
O
curso d’água principal desta Bacia nasce na Serra do Caparaó (ES/MG), e após
atravessar quatro municípios mineiros, onde é denominado inicialmente Rio
Caparaó e, logo após, Rio São João, passa a se chamar Rio Itabapoana. Serve de
limite entre os Estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Sua desembocadura
situa-se no Oceano Atlântico, entre os municípios de São Francisco do
Itabapoana-RJ e Presidente Kennedy-ES.
Fonte: Texto www.morrodomoreno.com.br
Fotos: Google Pesquisas
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário