1908
É criado com o nome de Archivo
Público Espírito-Santense em 18 de Julho de 1908 pelo decreto nº 135 do
Presidente do Estado, Dr. Jerônimo de Souza Monteiro, como um anexo à Biblioteca
Pública. Em 02 de Dezembro do mesmo ano, a repartição foi minuciosamente
regulamentada pela lei nº 559, ficando dependente da Secretaria Geral do
Governo. O acervo existente e a ser recolhido ficou então dividido em quatro
ordens: 1ª Legislativa e Administrativa; 2ª Judiciária; 3ª História e Geografia
(compreendendo quaisquer manifestações do desenvolvimento científico) e 4ª
Literária e Artística. A lei nº 559 prevê em detalhes que documentos ou objetos
cada uma destas ordens abrigaria. Prevê também a criação de uma biblioteca anexa
ao Arquivo Público e o recolhimento de peças museológicas ao Arquivo, até o
estabelecimento de um museu.
1909
Em fevereiro de 1909, assume o
exercício, o Dr. Henrique Alves de Cerqueira Lima, primeiro Diretor do Arquivo
Público.
O Dr. Diocleciano Nunes de Oliveira foi incumbido por Jerônimo Monteiro de reorganizar a documentação que integraria o acervo do Arquivo. Nesta tarefa chefiou uma comissão de doze ilustres homens públicos, dentre eles, Ubaldo Ramalhete Maia e o arquivista João Calmon Adnet, este último, ocupou a direção do Arquivo entre a saída do Dr. Henrique Alves de Cerqueira Lima até a nomeação do Coronel Augusto Calmon Nogueira da Gama em Março de 1923.
O Dr. Diocleciano Nunes de Oliveira foi incumbido por Jerônimo Monteiro de reorganizar a documentação que integraria o acervo do Arquivo. Nesta tarefa chefiou uma comissão de doze ilustres homens públicos, dentre eles, Ubaldo Ramalhete Maia e o arquivista João Calmon Adnet, este último, ocupou a direção do Arquivo entre a saída do Dr. Henrique Alves de Cerqueira Lima até a nomeação do Coronel Augusto Calmon Nogueira da Gama em Março de 1923.
1910
Conforme o livro de atas de diversas
inaugurações ocorridas na administração estadual de 1908-1912, o Archivo
Público Espírito-Santense foi instalado em 1910 em um dos Salões do Palácio
do Governo.
Pelo decreto nº 583 de 05 de Março de 1910 o Presidente do Estado torna a regulamentar os diversos ramos da administração do Estado. Por este ato o Arquivo Público passa a funcionar na Diretoria do Interior e Justiça, junto com a Biblioteca Pública.
Pelo decreto nº 583 de 05 de Março de 1910 o Presidente do Estado torna a regulamentar os diversos ramos da administração do Estado. Por este ato o Arquivo Público passa a funcionar na Diretoria do Interior e Justiça, junto com a Biblioteca Pública.
1914
A união entre Biblioteca e Arquivo
Público é mantida e mesmo reforçada pelo decreto nº 1.738 de 31 de Março,
publicado em 18 de Abril de 1914, que novamente regulamenta a administração
estadual. Este último instrumento legal estava calcado na lei nº 559. Repete-a
em muitas passagens (quando mantém a divisão do acervo em quatro ordens), mas
amplia as funções da repartição (quando estabelece a edição de uma Revista
do Archivo Público, por exemplo).
Transcrevemos o seguinte trecho, constante no relatório do diretor da repartição referente ao exercício de 1914: Deixo de enunciar o número de documentos importantes existentes em cada uma das ordens referidas no art. 174 do decreto nº 1.738, por não ter sido este o critério seguido na organização do Archivo (...).
Transcrevemos o seguinte trecho, constante no relatório do diretor da repartição referente ao exercício de 1914: Deixo de enunciar o número de documentos importantes existentes em cada uma das ordens referidas no art. 174 do decreto nº 1.738, por não ter sido este o critério seguido na organização do Archivo (...).
1921
Pelo decreto nº 4.404 de 14 de Junho
de 1921 a Biblioteca e o Arquivo Público passam, ainda unidos, para a Secretaria
do Interior.
1923
É nomeado Diretor Geral o Coronel
Augusto Calmon Nogueira da Gama, em Março de 1923. Em relatórios e outros
expedientes é muito referido um vazamento de águas das chuvas ocorrido no local
onde funcionava Arquivo Público em 1923. Também o desaparecimento de parte do
seu “depósito” consumido pelo cupim.
Imóvel onde funcionava o Fórum de Vitória e que
foi demolido para em seu lugar ser construído o prédio que abrigaria, em 1926, o
Archivo Público Espírito-Santense e a Biblioteca Pública
Estadual.
1924
A lei nº 1.448 de 10 de Julho de 1924
criou o cargo de Chefe de Seção, Superintendente da Biblioteca e Arquivo
Público, tendo sido, para o mesmo, nomeado o Sr. Moysés de Medeiros Accioly, que
exerceu o cargo até 1938.
O Governo do Estado readquire o terreno no qual se construiu, no ano seguinte, a sede do APE/ES.
O Governo do Estado readquire o terreno no qual se construiu, no ano seguinte, a sede do APE/ES.
1925
Durante este ano na administração do
Presidente do Estado Dr. Florentino Avidos, foi construído o edifício sede do
Arquivo Público Estadual e Biblioteca.
1926
Com a Biblioteca nele instalada, o
prédio situado à Rua Pedro Palácios, antigo n.º 20, hoje n.º 76, foi inaugurado
em Novembro de 1926. Moysés de Medeiros Accioly encontra o Arquivo Público em
mal estado nos fundos do andar térreo do Palácio do Governo, quando procede a
sua mudança, em Dezembro de 1926, para a nova sede dotada de melhorias
significativas para a época como, por exemplo, estantes de aço.
1927
O relatório do diretor da repartição
ao Secretário do Interior, referente ao ano de 1927, traz a seguinte e
elucidativa passagem: Dada a desordem e confusão em que se acham os antigos
livros, documentos e papéis, resolveu V. Exa. conseguir do governo a designação
de uma Comissão, sob a chefia do ilustrado desembargador Carlos Xavier Paes
Barreto, para se incumbir da classificação e catalogação de todos os papéis,
documentos e livros úteis, a fim de poder regularmente funcionar este importante
departamento. (...) Não tem sido poucas as dificuldades encontradas pela
mencionada Comissão no desempenho de suas funções, em virtude do baralhamento em
que se encontram os papéis recolhidos ao Arquivo. (...) Não obstante, acha-se
quase completo o trabalho de separação, classificação, catalogação e
encadernação da seção histórica, estando adiantados os das seções
administrativa, legislativa e judiciária. (...) Somente após a reorganização dos
papéis e documentos já depositados no Arquivo, convirá ser solicitada das
diversas Secretarias de Estado a remessa de papéis, documentos e livros
anteriores a 1923, afim de ser procedida a devida classificação e catalogação.
De outro modo virão tais papéis aumentar a confusão existente, pela mistura que,
inevitavelmente, se dará.
1930
Em 02 de Janeiro de 1930 o pessoal
custeado pela verba “Serviço de Reorganização do Arquivo Público” é dispensado,
por não mais existir tal verba no orçamento daquele ano.
1931
Em abril de 1931 os papéis
pertencentes ao arquivo do extinto Congresso Legislativo foram removidos para o
Arquivo Público, onde, em setembro do mesmo ano, concluiu-se sua
reorganização.
1935
Em abril de 1935 os referidos papéis são entregues
ao diretor da Secretaria da Assembléia Constituinte. Do relatório de Moysés de
Medeiros Accioly, diretor da Biblioteca e Arquivo Público, referente ao ano de
1935 é interesante transcrever o seguinte: O departamento acha-se sob a
imediata dependência da Secretaria do Interior. Na reorganização do Arquivo, em
1927, procurou-se estabelecer o critério de assinalar-se certas épocas distintas
da Literatura do Brasil, havendo coleções em separado da que se refere, por
exemplo, à escravidão, aos indígenas, etc. Não há regulamento impresso. A
consulta é feita tendo à mão o catálogo geral ou o especial.
Na remodelação a que me referi seria o Arquivo dividido em 5 seções: a 1ª contendo a parte histórica; a 2ª a legislativa; a 3ª a judiciária; a 4ª a executiva e a 5ª os impressos. Cada uma delas teria as subseções e em cada uma destas, haveria ainda a divisão cronológica.
Regula o Arquivo Público o decreto nº 1.738 de 31 de março de 1914.
Na remodelação a que me referi seria o Arquivo dividido em 5 seções: a 1ª contendo a parte histórica; a 2ª a legislativa; a 3ª a judiciária; a 4ª a executiva e a 5ª os impressos. Cada uma delas teria as subseções e em cada uma destas, haveria ainda a divisão cronológica.
Regula o Arquivo Público o decreto nº 1.738 de 31 de março de 1914.
1936
Conforme consta em prestações de contas do Fundo SVOP e Relatório do Interventor João Punaro Bley em1937, neste ano o edifício sede do APE/ES sofre a sua primeira reforma, tanto interna quanto externamente.
Conforme consta em prestações de contas do Fundo SVOP e Relatório do Interventor João Punaro Bley em1937, neste ano o edifício sede do APE/ES sofre a sua primeira reforma, tanto interna quanto externamente.
1943
É desfeita, do ponto de vista
administrativo, a união entre Arquivo e Biblioteca Pública. É conveniente
ressaltar a estreita vinculação que existiu nos serviços do Estado do Espírito
Santo encarregados de publicações (livros, periódicos) e de documentos. A
referida união vai ser responsável por uma série de distorções. Se em nossos
dias a Biblioteca Pública não abriga em seu acervo documentos de arquivo, em
compensação vemos a administração e o povo em geral considerar erroneamente o
Arquivo Público como parte integrante da Biblioteca, que sempre se destacou na
prestação de serviços. De acordo com a profunda reforma administrativa
empreendida naquele ano pelo interventor federal Jones dos Santos Neves o
Arquivo Público continua na Secretaria do Interior e Justiça e a Biblioteca
Pública passa para a Secretaria de Educação e Saúde, mais tarde Educação e
Cultura (decreto nº 142 de agosto de 1943, confirmado pelo art. 15 do decreto nº
15.090 de 28 de outubro de 1943).
1944
Neste ano o Arquivo Público inicia
suas publicações com o CATÁLOGO, organizado por Moysés de Medeiros Accioly,
referente a uma “serie” documental (artificial), de mesmo nome, integrante do
Fundo Governadoria.
Situação atual do edifício-sede do Arquivo Público Estadual.
1945
Dando continuidade à suas publicações
o Arquivo edita a transcrição do LIVRO DE TOMBO DE NOVA ALMEIDA, feita pelo
professor Mário Aristides Freire com base em volume manuscrito pertencente ao
acervo da instituição, recolhido em 1935.
1946
Em uma só obra, publicaram-se os
seguintes trabalhos: 1) PARECER NA QUESTÃO ENTRE O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E OS
BANQUEIROS J. LOSTE & CIA, de Ruy Barbosa; 2) A ORDEM DE SÃO BENTO NA
CAPITANIA DO ESPÍRITO SANTO, de D. Clemente Maria da Silva Nigra; 3) ORQUIDÁCEAS
NOVAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, de Augusto Ruschi.
Escadaria de madeira que dá acesso ao segundo pavimento do imóvel.
1951
Com a obra CONSTITUIÇÕES DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO, de Milton Caldeira, o Arquivo encerra, neste ano, a primeira
fase de suas publicações.
1967
Devido à pronunciada decadência por
que passa no final dos anos cinqüenta e boa parte da década de sessenta, o
Arquivo Público é rebaixado em nível de simples seção, subordinada ao
Departamento de Administração Geral (DAG) pela reforma administrativa implantada
com a lei nº 2.296 de julho de 1967.
1971
Neste ano o DAG é transformado na
Secretaria de Administração, continuando o Arquivo Público a ela vinculado.
1972
Por meio da cooperação entre Governo
do Estado do Espírito Santo e o Departamento de História da Universidade Federal
do Espírito Santo é dado o pontapé inicial na reorganização do acervo, sob a
chefia da professora Gilda Rocha, de julho de 1972 a janeiro de 1975. Este
convênio será responsável pelo “ressurgimento” da instituição no cenário
capixaba.
Esta cooperação forneceu, quase ininterruptamente, estagiários dos cursos de História, Biblioteconomia e Artes Plásticas (muitos aproveitados depois como servidores), que auxiliaram no arranjo e descrição do acervo do Arquivo Público e na organização da sua biblioteca de apoio. Também o Arquivo Nacional orientou tecnicamente os trabalhos realizados na instituição.
Esta cooperação forneceu, quase ininterruptamente, estagiários dos cursos de História, Biblioteconomia e Artes Plásticas (muitos aproveitados depois como servidores), que auxiliaram no arranjo e descrição do acervo do Arquivo Público e na organização da sua biblioteca de apoio. Também o Arquivo Nacional orientou tecnicamente os trabalhos realizados na instituição.
1974
Em 12 de dezembro de 1974 a lei nº
2.942 eleva a repartição ao nível de diretoria, subordinada à Divisão de
Seleção, Documentação e Divulgação e ela passa a ter regulamento próprio com um
Serviço de Arquivística (possuindo as Seções de Documentação Escrita,
Cartográfica e Fotográfica e de Pesquisa e Consultas) e o Serviço de
Arquivoconomia (com a Seção de Conservação e Restauração de Documentos e de
Reprografia).
1975
Reiniciam-se as publicações do Arquivo
Público com o CATÁLOGO I organizado pela professora Gilda Rocha e publicado
neste ano.
1976
O campo de atuação e as atividades do
Arquivo passam a ser disciplinadas pelo decreto n.º 877-N de 25 de agosto de
1976. Depois de 1976 a cooperação UFES – Governo do Estado passa a ser feita
entre este e a Fundação MUDES.
1978
O Arquivo publica a MEMÓRIA STATÍSTICA
DA PROVÍNCIA DO ESPÍRITO SANTO ESCRITA NO ANNO DE 1828 POR IGNÁCIO ACCIOLI DE
VASCONCELLOS.
1979
A Biblioteca Pública muda-se para sua
nova sede na Praia do Suá, passando o Arquivo Público a ocupar toda a atual
sede.
Neste ano o Arquivo publicou as seguintes obras: A IRMANDADE E A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO ESPÍRITO SANTO de Affonso Schwab e Mário Aristides Freire e JERÔNIMO MONTEIRO – SUA VIDA E SUA OBRA de Maria Stella de Novaes.
O decreto n.º 877-N de 25 de agosto de 1976 é modificado pelo de n.º 1.283-N de 14 de março de 1979, e a portaria n.º 14-N de 09 de março de 1979, que baixou o Regimento Interno da SEAR. A Divisão de Documentação e Conservação integrava sua estrutura.
Neste ano o Arquivo publicou as seguintes obras: A IRMANDADE E A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO ESPÍRITO SANTO de Affonso Schwab e Mário Aristides Freire e JERÔNIMO MONTEIRO – SUA VIDA E SUA OBRA de Maria Stella de Novaes.
O decreto n.º 877-N de 25 de agosto de 1976 é modificado pelo de n.º 1.283-N de 14 de março de 1979, e a portaria n.º 14-N de 09 de março de 1979, que baixou o Regimento Interno da SEAR. A Divisão de Documentação e Conservação integrava sua estrutura.
1980
Como o prédio, sede do Arquivo Público
desde 1926, apresentava problemas de recalques e rachaduras em sua estrutura,
executou-se ampla reforma das instalações físicas (incluindo rede elétrica e de
água), quando foram instalados um laboratório de restauração de papel, um
laboratório de processamento de microfilme, e construiu-se um galpão em terreno
existente no fundo do prédio.
Esta reforma se estendeu até o ano de 1982 e trouxe modificações como a substituição da cobertura de telhas de barro tipo francesa por telhas de cimento amianto, mantendo-se todo o engradamento original em madeira de lei. O forro de diversas salas foi substituído devido ao seu apodrecimento. Eram todos do tipo saia-camisa com tabeira e aba e aqueles renovados são do tipo friso.
Esta reforma se estendeu até o ano de 1982 e trouxe modificações como a substituição da cobertura de telhas de barro tipo francesa por telhas de cimento amianto, mantendo-se todo o engradamento original em madeira de lei. O forro de diversas salas foi substituído devido ao seu apodrecimento. Eram todos do tipo saia-camisa com tabeira e aba e aqueles renovados são do tipo friso.
1981
Continuando as obras de reforma foi
feita a substituição do piso térreo em ladrilho hidráulico por tacos de madeira
e piso emborrachado.
Como fruto da reestruturação do Arquivo e reorganização do acervo é lançado neste ano o GUIA PRELIMINAR DO ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL. A obra fornecia um verdadeiro raio-X do acervo da instituição e traçava diretrizes. Foi um dos primeiros guias de acervo documental do país. A publicação foi a nº 1 da série “Instrumentos de Pesquisa” integrante da coleção “Memória Capixaba”. Na introdução o “chefe” do Arquivo, Fernando Antônio de Moraes Achiamé, afirmava: O Guia Preliminar foi organizado num momento crítico na vido do APE. Pode-se resumir esta fase de transição no seguinte: não aceitamos mais os antigos catálogos manuscritos e nem elaboramos ainda os novos instrumentos de pesquisa.
Vivemos um período de afirmação técnica, quando todos os servidores desta instituição estão objetivando aplicar os princípios da arquivística. (...)
Por tudo isto, a feição deste Guia e, portanto, a sua utilidade são transitórias. Esperamos que no espaço de dois a cinco anos ele seja substituido por uma versão definitiva, que refletirá os avanços técnicos a serem obtidos no APE. (...) O Guia Preliminar, tendo um compromisso com a verdade, indica para os pesquisadores o acervo a utilizar e, para nós arquivistas, indica o trabalho já realizado e o muito de trabalho que resta a fazer.
Como fruto da reestruturação do Arquivo e reorganização do acervo é lançado neste ano o GUIA PRELIMINAR DO ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL. A obra fornecia um verdadeiro raio-X do acervo da instituição e traçava diretrizes. Foi um dos primeiros guias de acervo documental do país. A publicação foi a nº 1 da série “Instrumentos de Pesquisa” integrante da coleção “Memória Capixaba”. Na introdução o “chefe” do Arquivo, Fernando Antônio de Moraes Achiamé, afirmava: O Guia Preliminar foi organizado num momento crítico na vido do APE. Pode-se resumir esta fase de transição no seguinte: não aceitamos mais os antigos catálogos manuscritos e nem elaboramos ainda os novos instrumentos de pesquisa.
Vivemos um período de afirmação técnica, quando todos os servidores desta instituição estão objetivando aplicar os princípios da arquivística. (...)
Por tudo isto, a feição deste Guia e, portanto, a sua utilidade são transitórias. Esperamos que no espaço de dois a cinco anos ele seja substituido por uma versão definitiva, que refletirá os avanços técnicos a serem obtidos no APE. (...) O Guia Preliminar, tendo um compromisso com a verdade, indica para os pesquisadores o acervo a utilizar e, para nós arquivistas, indica o trabalho já realizado e o muito de trabalho que resta a fazer.
1982
É concluída a reforma do prédio sede
do Arquivo Público iniciada em 1980.
1983
A sede do Arquivo Público é tombada
como Patrimônio Histórico e Artístico Estadual pelo Conselho Estadual de
Cultura. Registrado no Livro de Tombo Histórico sob o nº 25, folha 04.
1986
O Arquivo publica o CATÁLOGO DE
PLANTAS E MAPAS com aproximadamente mais de 300 plantas e mapas do acervo, a
maioria do século XIX. Também é publicado neste ano JORNAIS E RELATÓRIOS DE
PRESIDENTE DE PROVÍNCIA – ES EM MICROFORMAS: CATÁLOGO, instrumento que
apresentava ao público o acervo já existente em microfilme naquela época.
1987
O Arquivo, pela lei n.º 3.932, de 14 de maio de
1987, é transformado em Órgão de Regime Especial, conforme definição do art. 6º,
inciso III e parágrafo único da lei n.º 3.043, de 31 de dezembro de 1975. Na
mesma lei é criado o cargo de Diretor de Órgãos de Regime Especial, conforme
anexo único referente ao art. 13º.
Pelo Decreto n.º 2.515-N de 21 de Setembro de 1987, passou a vigorar novo regulamento para o Arquivo Público, no qual, os níveis de atuação são ocupados pelos seguintes cargos: Diretor-Geral (Direção e Gerência), Assessoria Técnica – AST (Assessoramento), Grupo de Apoio Administrativo e Financeiro – GAF (Instrumental) e a nível de execução programática a Divisão de Arquivo Intermediário – (DAÍ), Divisão de Arquivo Permanente (DAP), Divisão de Apoio Técnico (DAT), Divisão de Apoio Cultural (DAT).
Pelo Decreto n.º 2.515-N de 21 de Setembro de 1987, passou a vigorar novo regulamento para o Arquivo Público, no qual, os níveis de atuação são ocupados pelos seguintes cargos: Diretor-Geral (Direção e Gerência), Assessoria Técnica – AST (Assessoramento), Grupo de Apoio Administrativo e Financeiro – GAF (Instrumental) e a nível de execução programática a Divisão de Arquivo Intermediário – (DAÍ), Divisão de Arquivo Permanente (DAP), Divisão de Apoio Técnico (DAT), Divisão de Apoio Cultural (DAT).
1988
Assume a Direção-Geral do Arquivo
Público a senhora Maria Inês Ribeiro Pupa.
O Arquivo publica, em homenagem aos 100 anos da Abolição da Escravatura, o GUIA DE FONTES PARA HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NO ESPÍRITO SANTO. Também é feita a publicação da LEGISLAÇÃO PROVINCIAL DO ESPÍRITO SANTO – EMENTÁRIO 1835-1888, um importante instrumento de pesquisa.
O Arquivo publica, em homenagem aos 100 anos da Abolição da Escravatura, o GUIA DE FONTES PARA HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NO ESPÍRITO SANTO. Também é feita a publicação da LEGISLAÇÃO PROVINCIAL DO ESPÍRITO SANTO – EMENTÁRIO 1835-1888, um importante instrumento de pesquisa.
1989
Fez-se a publicação da LEGISLAÇÃO
REPUBLICANA DO ESPÍRITO SANTO – EMENTÁRIO 1889-1930 (vol. 1), dando continuidade
a publicação do ano anterior.
1990
São feitas as publicações da BIBLIOGRAFIA DE PUBLICAÇÕES OFICIAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO e do CATÁLOGO DE DOCUMENTOS ESPECIAIS – ACERVOS SONOROS (1975-1987).
São feitas as publicações da BIBLIOGRAFIA DE PUBLICAÇÕES OFICIAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO e do CATÁLOGO DE DOCUMENTOS ESPECIAIS – ACERVOS SONOROS (1975-1987).
1991
É publicado o CATÁLOGO DE DOCUMENTOS
ESPECIAIS – ACERVOS FOTOGRÁFICOS (1951-1955), abrangendo todo o governo Jones
Santos Neves.
1993
É impresso o INVENTÁRIO DO FUNDO
FAZENDA – GRUPO COLETORIAS (1836-1966) volume I, importante instrumento de
pesquisa do maior fundo documental do acervo do APE/ES.
1994
Reestruturado pela lei complementar n.º 47, de 22
de março de 1994, continua sendo subordinado à Secretaria de Estado da
Administração e dos Recursos Humanos – SEAR, mantendo sua natureza jurídica.
1995
Assume a Direção-Geral do Arquivo
Público o sociólogo e escritor, Agostino Lazzaro.
Inicia-se o desenvolvimento do "Projeto Imigrantes Espírito Santo", que visou resgatar através do rastreamento das fontes documentais do acervo do Arquivo, todos os imigrantes que deram entrada e colonizaram o Estado a partir de 1812 até 1900.
O APEES dá início a uma nova linha editorial com a Coleção Canaã e publica o primeiro volume intitulado O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E A IMIGRAÇÃO ITALIANA (relato do Cavalheiro Carlo Nagar Cônsul Real em Vitória).
Tem inicio o processo de informatização do órgão.
Inicia-se o desenvolvimento do "Projeto Imigrantes Espírito Santo", que visou resgatar através do rastreamento das fontes documentais do acervo do Arquivo, todos os imigrantes que deram entrada e colonizaram o Estado a partir de 1812 até 1900.
O APEES dá início a uma nova linha editorial com a Coleção Canaã e publica o primeiro volume intitulado O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E A IMIGRAÇÃO ITALIANA (relato do Cavalheiro Carlo Nagar Cônsul Real em Vitória).
Tem inicio o processo de informatização do órgão.
1996
Conforme a lei complementar n.º 76, de 23 de
janeiro de 1996, o Arquivo Público passou a integrar a estrutura organizacional
básica da Secretaria de Estado da Cultura e Esportes, como entidade vinculada e
descentralizada, sendo mantida sua natureza jurídica.
É impresso o segundo volume da Coleção Canaã com o título: PROJETO DE UM NOVO ARRABALDE (1896) de autoria de Francisco Saturnino Rodrigues de Brito, em edição fac-similar.
É impresso o segundo volume da Coleção Canaã com o título: PROJETO DE UM NOVO ARRABALDE (1896) de autoria de Francisco Saturnino Rodrigues de Brito, em edição fac-similar.
1998
Em 20 de julho 1998, quando já havia completado 90
anos, o APEES foi o primeiro arquivo do país a receber a documentação completa
do "Projeto Resgate", que trouxe os registros, em microfilmes e CD-ROM, de
documentos referentes à Capitania do Espírito Santo, pertencentes ao Arquivo
Histórico Ultramarino, em Portugal, abrangendo um período compreendido entre os
anos de 1585 até 1822. Na mesma data foi lançada a primeira página do APEES na
Internet contendo, entre outras informações, a íntegra do CATÁLOGO DOS
DOCUMENTOS MANUSCRITOS AVULSOS DA CAPITANIA DO ESPÍRITO SANTO (1585-1822)
organizado por João Eurípedes Franklin Leal e que na mesma data foi lançado como
publicação impressa integrando a Coleção Canaã, volume terceiro. Também é
publicado o volume da mesma coleção: DONATÁRIOS, COLONOS, ÍNDIOS E JESUÍTAS: O
INÍCIO DA COLONIZAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, obra da historiadora Nara Saleto.
Através da parceria com a Xerox do Brasil S/A tornou-se possível a implantação do projeto de "Digitalização de documentos sob demanda", sendo este oferecido, inclusive, via Internet.
Através da parceria com a Xerox do Brasil S/A tornou-se possível a implantação do projeto de "Digitalização de documentos sob demanda", sendo este oferecido, inclusive, via Internet.
1999
Foram implantadas transformações estruturais nos
serviços prestados ao público: uma parceria com o Ministério da Cultura
proporcionou a informatização do APEES, além da aquisição de outros
equipamentos. Montou-se um laboratório de fotografia em P/B e um CPD com
diversos computadores e periféricos.
Em dezembro foi feita a substituição do telhado de amianto do prédio da sede que apresentava vazamentos por telhas de zinco galvanizado, inclusive, com a localização estratégica de algumas folhas de fibra de vidro semitransparente, colocadas para disseminar a luz no forro, reduzindo o ataque de cupins.
Em dezembro foi feita a substituição do telhado de amianto do prédio da sede que apresentava vazamentos por telhas de zinco galvanizado, inclusive, com a localização estratégica de algumas folhas de fibra de vidro semitransparente, colocadas para disseminar a luz no forro, reduzindo o ataque de cupins.
2000
Dentro da programação alusiva aos 150 anos da
Insurreição de Escravos ocorrida no antigo distrito de Queimado em 1849, o
Arquivo e a Prefeitura Municipal da Serra, promovem a Exposição dos 150 anos,
exibindo além de reproduções de fotos antigas da igreja de São José do Queimado,
uma série de reproduções fac-similares do jornal Correio da Victoria
que iniciou sua publicação no ano da revolta. A exposição fechou o ciclo de
eventos que lembraram os 150 anos do episódio.
Neste ano inicia-se o projeto Arquivo Itinerante, onde uma equipe do APEES se desloca, equipada com um escritório móvel, para os municípios do interior capixaba atendendo diretamente a população. O município foi Venda Nova do Imigrante onde foram feitas inúmeras consultas e requeridos Registros de Entrada de Imigrante oriundos da base de dados do Projeto Imigrantes Espírito Santo.
Neste ano inicia-se o projeto Arquivo Itinerante, onde uma equipe do APEES se desloca, equipada com um escritório móvel, para os municípios do interior capixaba atendendo diretamente a população. O município foi Venda Nova do Imigrante onde foram feitas inúmeras consultas e requeridos Registros de Entrada de Imigrante oriundos da base de dados do Projeto Imigrantes Espírito Santo.
2001
Em março a equipe do
Projeto Imigrantes Espírito Santo fez atendimentos no município de João Neiva,
nas localidades de Barra do Triunfo e Acioli. Os atendimentos fazem parte do
projeto Arquivo Itinerante que visa facilitar o acesso dos comunidades do
interior do ES às informações do APEES.
Em abril o mesmo projeto é levado pelo Arquivo Itinerante ao município de Águia Branca no norte do ES. A equipe permanece uma semana no município fazendo atendimentos e em 28/04/2001 foi feita a entrega de Registros de Entrada de Imigrante à alguns homenageados, inclusive a imigrantes ainda vivos.
Em abril o mesmo projeto é levado pelo Arquivo Itinerante ao município de Águia Branca no norte do ES. A equipe permanece uma semana no município fazendo atendimentos e em 28/04/2001 foi feita a entrega de Registros de Entrada de Imigrante à alguns homenageados, inclusive a imigrantes ainda vivos.
2003
Pelo decreto nº 1.128-R, de 03 de
fevereiro de 2003 o Arquivo passa ser vinculado à Secretaria de Planejamento,
Orçamento e Gestão, sendo mantida a sua situação jurídica.
No mês de Novembro o APEES em parceria com a escola estadual de ensino fundamental de “Alto Rio Possmoser”, no município de Santa Maria de Jetibá, realiza o atendimento gratuito aos alunos, distribuindo Registro de Entrada de Imigrantes. Previamente os professores haviam realizado um trabalho com os alunos de levantamento das suas respectivas árvores genealógicas.
Em dezembro realizou-se a mudança dos dois anexos alugados existentes na Rua Jair Etiene Dessaune, em dois prédios, no Bairro Ilha de Monte Belo, em Vitória para um prédio, localizado na Rua Barão de Itapemirim, Centro, relativamente próximo a sede. O acervo transportado lotou os quatro pavimentos do Novo Anexo do APEES.
No mês de Novembro o APEES em parceria com a escola estadual de ensino fundamental de “Alto Rio Possmoser”, no município de Santa Maria de Jetibá, realiza o atendimento gratuito aos alunos, distribuindo Registro de Entrada de Imigrantes. Previamente os professores haviam realizado um trabalho com os alunos de levantamento das suas respectivas árvores genealógicas.
Em dezembro realizou-se a mudança dos dois anexos alugados existentes na Rua Jair Etiene Dessaune, em dois prédios, no Bairro Ilha de Monte Belo, em Vitória para um prédio, localizado na Rua Barão de Itapemirim, Centro, relativamente próximo a sede. O acervo transportado lotou os quatro pavimentos do Novo Anexo do APEES.
2004
No dia 17 de fevereiro, em solenidade
no Palácio Anchieta, foi feita a comemoração dos 130 Anos de Imigração Italiana
no Espírito Santo. No ato foi feita a entrega de Registros de Entrada de
Imigrantes, produzidos pelo APEES.
No dia 01 de maio o Arquivo, juntamente com a Secretaria de Estado da Cultura e Prefeituras Municipais de Santa Leopoldina e Santa Teresa, promoveu a 1ª versão do “Caminho do Imigrante”, refazendo o percurso feito a mais de 130 anos por imigrantes que colonizaram o atual município de Santa Teresa. O percurso de 29 Km é a antiga Estrada de Rodagem “Bernardino Monteiro”, inaugurada em 1919, e primeira estrada de rodagem construída para tráfego de veículos automotores no Espírito Santo. A caminhada contou com a participação de aproximadamente 1.000 pessoas.
Pelo decreto nº 1.320-R de 03 de Maio de 2004 o Arquivo Público Estadual volta a ser vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, sendo mantida a sua situação jurídica.
No último semestre deste ano a instituição inicia a licitação de vários equipamentos a serem adquiridos com o fim de modernizar e agilizar o atendimento ao público no órgão com recursos provenientes do Diário de Imprensa Oficial.
No mês de novembro é feito atendimento gratuito do Projeto Imigrantes ES em estande na Assembléia Legislativa do Espírito Santo.
Em dezembro o APEES lançou o quinto volume da Coleção Canaã, o qual intitulou-se “VIAGEM AO ESPÍRITO SANTO: IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO SUÍÇA, 1860” de autoria do emissário da Confederação Helvética, Johann Jakob von Tschudi, que esteve visitando os colonos suíços no Espírito Santo em fins de 1860. Tschudi produziu um relatório de cunho oficial no mesmo ano, publicado em língua francesa; integra a primeira parte do livro. A segunda parte é a tradução do capítulo referente ao Espírito Santo, sobre a mesma viagem, porém, com olhos de um viajante estrangeiro, publicado entre 1866/69 em língua alemã, dentro da vastíssima obra sobre suas viagens pela América do Sul, Reisen durch Südamerika. O livro também traz as primeiras fotografias do Espírito Santo que foram produzidas também no ano de 1860 pelo fotógrafo francês, Victor Frond, cuja identificação de autoria dos originais que se encontravam na Biblioteca Nacional só foi possível graças à informação contida na obra de Tschudi.
No dia 01 de maio o Arquivo, juntamente com a Secretaria de Estado da Cultura e Prefeituras Municipais de Santa Leopoldina e Santa Teresa, promoveu a 1ª versão do “Caminho do Imigrante”, refazendo o percurso feito a mais de 130 anos por imigrantes que colonizaram o atual município de Santa Teresa. O percurso de 29 Km é a antiga Estrada de Rodagem “Bernardino Monteiro”, inaugurada em 1919, e primeira estrada de rodagem construída para tráfego de veículos automotores no Espírito Santo. A caminhada contou com a participação de aproximadamente 1.000 pessoas.
Pelo decreto nº 1.320-R de 03 de Maio de 2004 o Arquivo Público Estadual volta a ser vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, sendo mantida a sua situação jurídica.
No último semestre deste ano a instituição inicia a licitação de vários equipamentos a serem adquiridos com o fim de modernizar e agilizar o atendimento ao público no órgão com recursos provenientes do Diário de Imprensa Oficial.
No mês de novembro é feito atendimento gratuito do Projeto Imigrantes ES em estande na Assembléia Legislativa do Espírito Santo.
Em dezembro o APEES lançou o quinto volume da Coleção Canaã, o qual intitulou-se “VIAGEM AO ESPÍRITO SANTO: IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO SUÍÇA, 1860” de autoria do emissário da Confederação Helvética, Johann Jakob von Tschudi, que esteve visitando os colonos suíços no Espírito Santo em fins de 1860. Tschudi produziu um relatório de cunho oficial no mesmo ano, publicado em língua francesa; integra a primeira parte do livro. A segunda parte é a tradução do capítulo referente ao Espírito Santo, sobre a mesma viagem, porém, com olhos de um viajante estrangeiro, publicado entre 1866/69 em língua alemã, dentro da vastíssima obra sobre suas viagens pela América do Sul, Reisen durch Südamerika. O livro também traz as primeiras fotografias do Espírito Santo que foram produzidas também no ano de 1860 pelo fotógrafo francês, Victor Frond, cuja identificação de autoria dos originais que se encontravam na Biblioteca Nacional só foi possível graças à informação contida na obra de Tschudi.
2005
Em Maio, o APEES fez atendimento
gratuito do Projeto Imigrantes ES na sede do município de Santa Maria de Jetibá
e homenagem à vários descendentes.
O APEES organiza a segunda edição do Caminho do Imigrante, no dia 1º de maio, que contou com a participação de mais de 1500 pessoas. Seguindo o mesmo percurso percorrido no primeiro evento, que ocorreu exatamente um ano antes, quando então se comemorava os 130 Anos da Imigração Italiana no Espírito Santo. A estrada ES-080, Bernardino Monteiro, foi construída no início do século passado - a primeira estrada de rodagem do Estado - seguindo o mesmo traçado da antiga trilha dos imigrantes que colonizaram a região há mais de 130 anos.
Em maio deste ano o Governo do Estado oficializou a cessão do Edifício Getúlio Rezende, sito à rua Sete de Setembro, como nova sede para o Arquivo Público Estadual, deram-se início aos estudos e levantamentos e em parceria com o DERTES (Dep. Edificações, Rodovias e Transportes do Estado do Espírito Santo) órgão responsável pelos estudos de reforma e adaptação do imóvel. Antes da mudança o prédio deverá ser reformado e adaptado às exigências do APE. Com o objetivo de agilizar o processo de ocupação foram transferidos para a nova sede o setor administrativo e parte do acervo documental.
Por solicitação do Exmo. Sr. Governador, Paulo Hartung, o APE inicia estudos para a restauração e ocupação do imóvel sede, à Rua Pedro Palácios com a finalidade de transforma-lo no Memorial das Etnias.
Lançamento do PROGED – Programa de Gestão de Documentos um programa de iniciativa do Arquivo Público Estadual (APE) em parceira com a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (SEGER) e o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Espírito Santo (ITI), que formam o Comitê Gestor. O seminário de lançamento foi apresentado ao público no dia 14 de outubro no auditório do Tribunal de Contas do Estado com a presença de autoridades e servidores do Estado, em sua maioria. Ao todo foram mais de 300 participantes.
O APEES organiza a segunda edição do Caminho do Imigrante, no dia 1º de maio, que contou com a participação de mais de 1500 pessoas. Seguindo o mesmo percurso percorrido no primeiro evento, que ocorreu exatamente um ano antes, quando então se comemorava os 130 Anos da Imigração Italiana no Espírito Santo. A estrada ES-080, Bernardino Monteiro, foi construída no início do século passado - a primeira estrada de rodagem do Estado - seguindo o mesmo traçado da antiga trilha dos imigrantes que colonizaram a região há mais de 130 anos.
Em maio deste ano o Governo do Estado oficializou a cessão do Edifício Getúlio Rezende, sito à rua Sete de Setembro, como nova sede para o Arquivo Público Estadual, deram-se início aos estudos e levantamentos e em parceria com o DERTES (Dep. Edificações, Rodovias e Transportes do Estado do Espírito Santo) órgão responsável pelos estudos de reforma e adaptação do imóvel. Antes da mudança o prédio deverá ser reformado e adaptado às exigências do APE. Com o objetivo de agilizar o processo de ocupação foram transferidos para a nova sede o setor administrativo e parte do acervo documental.
Por solicitação do Exmo. Sr. Governador, Paulo Hartung, o APE inicia estudos para a restauração e ocupação do imóvel sede, à Rua Pedro Palácios com a finalidade de transforma-lo no Memorial das Etnias.
Lançamento do PROGED – Programa de Gestão de Documentos um programa de iniciativa do Arquivo Público Estadual (APE) em parceira com a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (SEGER) e o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Espírito Santo (ITI), que formam o Comitê Gestor. O seminário de lançamento foi apresentado ao público no dia 14 de outubro no auditório do Tribunal de Contas do Estado com a presença de autoridades e servidores do Estado, em sua maioria. Ao todo foram mais de 300 participantes.
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Organizado entre 2004-2006, por Rogério Frigerio
Piva, Chefe do Departamento de Documentação Permanente do Arquivo Público
Estadual.
Fontes:
ACHIAMÉ, Fernando A. M. Guia
Preliminar. Coleção Memória Capixaba, Série Instrumentos de Pesquisa,
n.º 1. Vitória: Arquivo Público Estadual, 1981, p. 10-15.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (ES).
Catálogo de Bens Culturais Tombados no Espírito Santo. São
Paulo: Massao Ohno Editor, 1991, p. 116-118.
Home Page: www.ape.es.gov.br.
Documentos do Acervo do APE-ES.
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