quinta-feira, 29 de agosto de 2013

História de Santa Leopoldina ES

O município de Santa Leopoldina foi criado em 17 de abril de 1887. O Sargento-mor José Cláudio de Souza deu início ao povoamento, junto com índios e portugueses.
Passaram-se 57 anos até a chegada dos primeiros imigrantes europeus, que se instalaram à margem do rio Santa Clara, acima da cachoeira do Funil. O lugar recebeu o nome de Suíça.
D. Pedro II visitou o lugar em 1860, navegando até a barra do Mangaraí. No Tirol chegou em carro de bois. A cavalo, visitou Cachoeiro, Suíça, Jequitibá e Luxemburgo.
Como as terras eram férteis, a agricultura se desenvolveu rápido. Sem estradas o comércio era feito pelos tropeiros.
Eles percorriam Santa Teresa, Afanso Cláudio, Baixo Guandu, Itaguaçu e Santa Leopoldina, levando mercadorias desembarcadas no porto de Vitória, que seguiam de canoas através do rio Santa Maria da Vitória. O povoado Porto de Cachoeiro surgiu no  lugar onde era feita a baldeação dos produtos.
Tornou-se sede da colônia em 1887, com nome de Cachoeiro de Santa Leopoldina. Foi o maior empório comercial e centro tropeiro do Estado. Na sede, o museu do Colono reúne ferramentas, utensílios domésticos, documentos e fotos dos imigrantes.
Na outra margem do rio Santa Maria fica a gruta de Nossa Senhora de Lourdes, construída em 1938. Para homenagear Fontona, jogador de futebol nascido naquela cidade e famoso nos anos 70, a rua onde se localiza a gruta recebeu o nome de Fontana.

Cachoeira
Santa Leopoldina se esconde no meio de um vale. É cortada pelo rio Santa Maria da Vitória e cercada por espécies da Mata Atlântica.
A cidade possui 48 quedas d'água de águas cristalinas. A mais próxima do centro é de Moxafongo, com área de camping. A mais conhecida é a Véu de Noiva, com acesso pela antiga rodovia Bernardino Monteiro. Tem toboágua, play-ground, piscinas naturais e trilhas ecológicas. É considerada a mais bonita do Estado.
Uma das mais altas é a de Andorinhas, em Ribeirão dos Pardos, a sete quilômetros da sede. Com queda de 130 metros, possui área para camping, banheiros, play-ground, quadra de vôlei de areia, bar e restaurante.As piscinas naturais estão intactas.

Comércio
A cidade é pacata. Alguns homens ainda usam chapéu.
Na arquitetura das residências é nítida a influencia alemã e italiana. Isso pode ser visto nos chalés e na inclinação dos telhados. 
O Conselho Estadual de Cultura tombou trinta imóveis na sede e em algumas fazendas próximas.
No centro, na Praça FranciscoVervloet fica o coreto. Da igreja matriz, no alto, se tem uma bela vista do lugar.
Nas ruas predominam os sobrados com comércio no térreo e moradia em cima. As fachadas são trabalhadas e as portas muito altas.
Na frente das casas se destacam as datas de suas construções. Muitas do século passado e início deste.
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Nota do Blog: Essa matéria foi extraída do jornal Agazeta, possivelmente a matéria foi publicada por volta dos anos de 1997 a 1999, infelizmente não temos a data correta para fornecer a você caro leitor, mais deixamos os créditos aos editores da secção Agazetinha à época. 

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