quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Dicionário TOP 20 Gírias Adolescentes Capixabas Brasil

Gíria é um fenômeno de linguagem especial usado em uma classe ou até em uma profissão, para indicar outras palavras formais da língua com o objetivo de fazer um segredo, um ato cômico ou criar um grupo com seu próprio dialeto.
 É empregada por jovens e adultos de diferentes classes sociais, e observa-se que seu uso cresce entre os meios de comunicação de massa. O termo calão, embora possa ser percebido por vezes como sinónimo de gíria, outras vezes é classificado como uma forma de gíria mais grosseira ou obscena.

1  – Pocar - Um dos verbetes mais característicos do capixaba. “Pocar” é o mesmo que estourar. Ex: “O balão pocou”. Mas também pode ser usado no sentido de sucesso, de coisa boa: Ex: “O show no Álvares pocou”. 

 2 – Chapoca - Sem qualquer referência aparente e de dificil explicação, “chapoca” é muito usado no Espírito Santo para definir uma coisa muito grande. Ex: “Era uma chapoca de um buraco…”. Apresenta a derivação “chapocura”, que delimita o tamanho de tal coisa. Ex: “Era uma gambá desta chapocura (mostra com as mãos)…”

 3 – Taruíra - Só no Espírito Santo a lagartixa é chamada de “taruíra”. Portanto, se você é turista é alguém gritar “olha a taruíra”, não precisa sair correndo. A não ser que você tenha medo de lagartixa… 

 4 – Gastura - ok, muitos brasileiros falam a palavra “gastura” para definir algo desconfortante, mas no Espírito Santo ela é usada indiscriminadamente. Capixaba está com medo? Está com gastura. Capixaba está ansioso? Está com gastura. Capixaba está achando o show ruim? Está com gastura. 

 5 – Palha - Não, não se trata do subproduto vegetal de algumas gramíneas. Para o capixaba, “palha” é algo ruim, mal feito, fraco. “Esse show está palha”, “O jogo da Desportiva foi palha”. “Guarapari perdeu na Dança dos Famosos? Que palha…”

6 – Bicho - A Jovem Guarda já passou e nem Roberto Carlos, o filho ilustre, usa mais esta expressão. Mas capixaba que é capixaba tem que falar “bicho”. Homem, mulher, criança, velho… Todo mundo coloca “bicho” em qualquer frase, mesmo que esteja falando sozinho. Ex: “Que trânsito é este na Terceira Ponte, bicho…” 

7 – iá - a interjeição predominante do capixaba. O mineiro fala “uai”. O capixaba fala “iá”. Para coisa boa ou ruim, solta um “iá”, que você vai se enturmar com os locais. 

 8 – Pegar e Saltar do ônibus - O capixaba que vai para o ponto de ônibus (sem abrigo) não sobe no ônibus. Ele “pega” o ônibus. Mesmo que fisicamente impossível, mas é assim no Espírito Santo. E depois de “pegar” o ônibus, o capixaba não desce: ela “salta” do ônibus. Mesmo que não necessariamente fazendo o movimento de saltar. Portanto, não estranhe se o seu amigo do Espírito Santo “pegou” e “saltou” do transporte coletivo. 

 9 – Catar, panhar - O resto do Brasil diz: “Filho, pegue o copo no armário”. O capixaba “panha” ou “cata”. Isto mesmo, “panha”. Aplicação na frase: “Filho, panha o copo no armário”. 

 10 – Ir para o rock - Não interessa se o ritmo é funk, axé, samba. E nem interessa se você vai para um churrasco de tarde ou se uma boate de noite. O capixaba não sai para a balada: ele “vai para o rock”. No caso, rock é qualquer ritmo, agito, festa ou balada. E não pense que o “rock” é só na rua. Fazer o “rock” em casa também vale. Portanto, se um capixaba te perguntar “qual é rock”, não precisa responder Beatles, Iron Maiden ou Led Zeppelin… Só diga onde vai que já está valendo. 

 11 – Capixaba só se guia por ponto de referência - Endereço completo? Pode esquecer… . Não adianta dizer que a reunião vai acontecer na Avenida Marechal Mascarenha de Morais… Talvez se você disser “avenida Beira Mar”, a coisa melhore. Mas se falar que seu prédio fica “do lado da Prefeitura, perto da churrascaria, perto de um barraquinha que vende coco”, aí fica tudo mais fácil. E uma coisa que só o capixaba faz: manter a referência do endereço de pontos comerciais que nem existem mais: perto da Seidel, da Giacomin, da rua da Telest, da pracinha do Boa Praça, do Santa Marta. A loja já acabou, a empresa mudou de nome, mas a referência fica eterna. 

 12 – Vou na “Cidade” - Capixabas mais antigos, mesmo morando na Grande Vitória, não dizem que irão no Centro de Vitória. Eles vão para a “Cidade”. 

 13 – Pracinhas de Jardim da Penha - Só o capixaba se confunde com as pracinhas de Jardim da Penha. Um dos trajetos mais fáceis de se fazer, seja a pé, de carro ou de bicicleta, deixa os nativos desesperados como se estivessem em um labirinto ou na ilha de Lost. Exagero típico do local. 

 14 – Sentir frio no calor - Só no Espírito Santo o povo sente frio com temperaturas abaixo de 23º. Um vento gelado e uma chuvinha já faz o capixaba tirar todos os casacos do armário, beber vinho e comer fondue. 

 15 – Picolé de araçaúna - muitos diziam que era feito com a casca da jabuticaba. Mas só no Espírito Santo se vende o picolé de araçaúna, uma fruta tão difícil de achar que alguns dizem se tratar de lenda urbana. Mas é um picolé gostoso… 

 16 – “Só eu posso falar mal” - A maioria dos capixabas é bem crítico com seus valores locais. Critica o futebol, a música, o descaso com a violência, a falta de investimento em turismo… mas quando a mídia nacional é quem revela as mazelas do Estado, aí o capixaba vira bicho, vai para o Facebook e faz campanha contra o tal cantor, o tal ator da novela, o apresentador de tv, o telejornal… A política é: “se alguém vai falar mal do ES, que seja o capixaba”. Você, que é de fora, não pode… 

 17 – O capixaba só cumprimenta quem ele conhece - Uma reclamação muito grande do turista que nos visita é de que, numa mesa de bar ou restaurante, o capixaba chega, cumprimenta quem ele conhece e nem dá bola para os outros que lá estão. Antipatia? Timidez? Miopia? Enfim, esse é um mau hábito da maioria que deve ser evitado. Mas é um fenômeno local. 

 18 – Pizza de Frango com Catupiry - uma das pizzas mais odiadas e criticadas no Brasil é inexplicavelmente adorada pelos capixabas. A estranha e nada atrativa mistura de frango com catupiry é um dos sucessos nas pizzarias do Estado. Por se tratar de um “fenômeno” local, o capixaba tem que prestar atenção: não queira levar este seu hábito alimentar quando viajar. Em outros Estados, ao pedir esta pizza, você pode sofrer “bullying”… 

 19 – Podrão - outro “fenômeno” alimentar do Espírito Santo. Depois de um show, da boate, do casamento, da formatura, o capixaba adora terminar a noitada comendo um bom “podrão”, termo usado para definir aquele hambúrguer caprichado. A partir das 2h da manhã, o agito sai das boates e vai para os trailers. Dá até para azarar nestes lugares… 

 20 – Mulher de Algodão - A maior lenda urbana capixaba. Muitas crianças já saíram correndo e gritando dos banheiros das escolas, afirmando ter visto uma menina, vestida de branco, com manchas de sangue e algodões na boca, ouvido e nariz. O fantasma, de acordo com os mais antigos, seria de uma mulher que morreu atropelada. Outros afirmavam que ela vinha buscar a filha que morreu trancada em um banheiro do colégio. Muita gente deixou de fazer xixi no banheiro da escola por conta disso…

Fonte: Gazetaonline.com.br

Um comentário:

quorrajaeli disse...

Casino City - Mapyro
Casino City. 속초 출장마사지 Casino 속초 출장마사지 City, California. Casino 양산 출장샵 City. Casino City, California. See map. Casino City, 진주 출장샵 California. Casino 대구광역 출장샵 City, California. Casino City, California. Casino City, California.