Das
“três santas”, a cidade de Santa Teresa, na região serrana do ES é a mais
desenvolvida. A cidade começou a partir da chegada dos italianos. A estrada até
lá é sinuosa e merece atenção redobrada. Como pano de fundo, o Vale do
Caravagio. Dê uma paradinha do restaurante Recanto da Montanha. São tantas
palquinhas indicativas – “pão com lingüiça a tantos quilômetros...” – que é
impossível passar direto.
Conheça
também a Igreja Matriz, de 1925, que possui sinos doados por D. Pedro II. No
domingo aproveite para passar no Bar Elite, onde acontece uma verdadeira
cantoria italiana, que começa às 9 e vai até às 14 horas.
Andar
pela cidade é se deparar com casinhas charmosas cheia de bebedouros para atrair
os beija—flores. Essas aves foram pesquisadas pelo naturalista Augusto Ruschi,
que escolheu o município como residência oficial, criando o Museu de Biologia
Professor Mello Leitão, em 1949.
Na
saída do município está a Casa dos Lambert, tombada pelo Instituto de Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), feita de estuque. A casa existe há cerca
de 130 anos. Em frente fica a igrejinha Nossa Senhora da Conceição, que abriga
em seu interior uma imagem da santa em madeira, de 1889.
Outra
casa histórica que merece uma visita é a da escritora Virgínia Tamanini, onde o
romance “Karina” foi ambientado. Conheça também o Vale do Canaã, que serviu de
inspiração para o escritor Graça Aranha escrever o romance “Canaã”, e o Vale das
Tabocas, que fica na rodovia que liga a cidade a Itarana.
Fonte:
Jornal A Gazeta.
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