sábado, 28 de abril de 2012

Historia da avenida republica ES

A Avenida República (16) começava na antiga Rua do Comércio e ia até a Avenida Cleto Nunes (13). Esse trecho era predominantemente comercial (situação que permanece até hoje), e o comércio se desenvolvia à medida que o Porto de Vitória ia se expandindo. Após a inauguração do Parque Moscoso a rua se estendeu até a Praça do Quartel (atual Praça Misael Pena), ganhando belas residências com jardins, que atualmente já não existem mais.

Ao final da Av. Cleto Nunes encontra-se a Escadaria Carlos Messina (17), inaugurada no governo de Florentino e a sua direita, tem-se a Rua General Osório (18), originalmente tortuosa, estreita, ocupada por casas baixas e que dava acesso ao Porto dos Padres. Foi posteriormente alargada e teve suas casas substituídas por sobrados.

Uma das principais vias da cidade, a Avenida Florentino Ávidos (19) era formada pela união das ruas 1º de Março, Comércio e Schmidt e ocupada por grandes comerciantes atacadistas de secos e molhados que abasteciam a cidade de Vitória. Denominada Rua do Comércio até o início do século XX, a atual Avenida Florentino Ávidos possuía apenas uma calçada e ficava de frente para o Porto dos Padres. Era composta por muitos sobrados, alguns decorados por estátuas de cerâmica portuguesa.

Essa rua ainda guarda seus traços arquitetônicos do início do Século XX. Dentre as construções de maior importância temos o antigo Hotel Palace, construído em 1913 e que ainda mantém a fachada original.

O antigo nome da rua – Rua do Comércio – traduzia sua importância e vocação para o comércio atacadista e para atividades comerciais do Porto. O desenvolvimento do Porto propiciou a abertura de vários quiosques à beira-mar, botequins amplamente freqüentados nessa via. Entretanto, os quiosques de madeira em forma hexagonal ou redonda, tornaram-se anti-higiênicos e insalubres, perdendo a freguesia e se extinguindo aos poucos, sendo que o último deles fechou em 1925.


Fonte: Roteiro Histórico III - Prefeito de Vitória, João Carlos Coser, outubro/2007Compilação: Walter de Aguiar Filho, junho/2011

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